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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Corpos nus e muita delicadeza


O francês de Saint-Jean-de-Luz Javier Arizabalo, pintor hiperrealista, demonstra em sua obra um olhar carinhoso  para a velhice.

Sua obra ostenta dupla entrega: a do próprio pintor, que dá vida a um imaginário latente, vívido, prazeirento e lânguido, e a do modelo, que confia que seu reflexo espelhe o que de melhor tem a oferecer.

Nas suas palavras: “A “arte” ou o “fazer” são por e para a vida humana; como tudo o que é real, o são por “razões” (sentido, vontade…). Faz tempo que utilizo a arte para curar-me, alimentar-me; resolvo os desejos a partir das imagens que re-presento, é maravilhoso”.
Arizabalo é um daqueles artistas que, por alguma razão, não dá títulos a seus quadros. Isso, naturalmente, não muda a qualidade de seu trabalho.






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